Babel

Finalmente consegui ir ver o Babel, já o queria ver desde que surgiram notícias de que o filme tinha tido uma grande receptividade em Cannes do ano passado. Já toda a gente com quem me relaciono o tinha visto e eu..nada...estava em falta...Ontem lá fui para o Colombo, eu, sinceramente odeio este cinema, mas quando tem de ser tem de ser, e sozinho vi o filme.

Para quem viu os anteriores "Amores Perros" e "21 Grams", este é o mais fraquinho, porém não deixa de ser bom. 4 histórias que estão relacionadas, porém são independentes umas das outras. Um casal, Cate Blanchett (por quem sou profundamente apaixonado...a cena em que ela revela algo que poderia ser embaraçoso para ela, com um sorriso malandro, só veio reforçar isso) e Brad Pitt, que vão para Marrocos para terem um momento a sós e veêm os seus planos defraudados por uma brincadeira estúpida; uma familia de recursos limitados marroquina, uma japonesa surda-muda que sofre porque ninguém a deseja e uma empregada que vai ao casamento do filho no México com os filhos dos patrões, porque não tem com quem deixá-los.

Como já referi adorei a Cate Blanchett, mas o elenco todo está de parabéns consegue encontrar a fronteira entre o drama e o fazer chorar as pedrinhas da calçada e não a ultrapassa. Não podia deixar de referir Gael Garcia Bernal, apesar de aparentar ter um papel pequeno, o seu personagem ganha pelos pormenores, as pequenas coisas que o credibilizam e quando é chamado a ter um papel mais importante fá-lo de forma exemplar.

Para quem já viu este filme recomendo vivamente os outros dois, para quem viu os outros dois recomendo este filme de forma a encerrar um ciclo.